Reinaldo

Temer ainda não explicou encontro e conversa com Joesley que era frequentador assíduo do Planalto


A revista Época publicou, a primeira entrevista com Joesley Batista depois que a delação do empresário provocou um terremoto político no Brasil. Na entrevista, Joesley confirmou, com detalhes, denúncias que fez ao Ministério Público Federal contra Michel Temer, a quem se referiu como “chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”. O dono da JBS também repetiu que Temer queria o silêncio de Eduardo Cunha e deu mais informações sobre a gravação que fez com o presidente, no Palácio do Jaburu.

Joesley Batista falou, ainda, do Partido dos Trabalhadores e do ex-presidente Lula, que acusou de terem institucionalizado a corrupção, espalhando organizações criminosas por ministérios, estados e empresas estatais. Falou também de integrantes do PMDB, que classificou como uma turma muito perigosa. E de Aécio Neves, do PSDB, que, segundo o empresário, é tão corrupto quanto os outros. Vamos ver agora os principais trechos da reportagem de Época.

Joesley Batista começa explicando como e quando os políticos começaram a se organizar no que chama de organizações criminosas. Para ele, tudo que estamos assistindo hoje se iniciou há 10, 15 anos, quando começaram a surgir grupos com divisão de tarefas: um chefe, um operador, um tesoureiro. Organizações criminosas que existem para ganhar dinheiro cometendo crimes. Em cada estado, não todos, nas estatais, nos fundos de pensão das estatais e nos ministérios de Brasília.

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